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Redessociaisdoodio

Como você tem usado suas redes sociais? Para quem navega com frequência no oceano on-line das redes sociais, já percebeu que as águas não estão para peixe. Hoje o “Hate speech” palavra do inglês, para discurso do ódio, está em alta. De forma genérica, é qualquer ato de comunicação que inferiorize uma pessoa por características como etnia, política, raça, religião, orientação sexual, nacionalidade, ou seja: é a generalização de discriminação.
O discurso do ódio, pelo entendimento jurídico, conduta e gesto, seja escrito ou representado, proibido por lei que possa incitar violência, ofensas e ações contra alguém ou um grupo de pessoas. A legislação elenca as características que levam à descriminalização como raça, gênero, origem, nacionalidade, orientação sexual, religião etc. Não entre nessa onda, não compartilhe discurso de ódio, não compartilhe “fake news” ou publique nada que incite ao ódio. Hoje, independente de posições ideológicas de políticas de esquerda e de direita, o radicalismo está gerando divisão e dor. Na verdade, quando se trata de radicalismo, a forma da ferradura define bem, porque podem estar em lados opostos, mas no final, convergem para o mesmo ponto, à convergência do ódio, intolerância e falta de liberdade de expressão.
Esse ato de ódio direto, como atacar um indivíduo ou grupos de pessoas fisicamente ou indiretamente, como na internet, gera danos psicológicos que pode se tornar irreversíveis. Muitas vezes são praticados de forma covarde, por meio de perfis “fakes”covardes. Gente pequena e hostil que se esconde atrás de perfis falsos. As vítimas, principalmente crianças, sofrem a agressão e com isso geram danos como baixa autoestima, insônia, pressão alta, depressão, e quando há depressão extrema, a consequência pode chegar até mesmo ao suicídio.
É condenável todo discurso do ódio e texto contra homossexuais, opositores políticos e todo e qualquer tipo de preconceito, em especial, o racional e o econômico. Existe hoje a realidade do bullying virtual, que atinge de forma direta e intensa as crianças e adolescentes.
Porém, existe ainda a expressão do ódio e violência física. Há dados estatísticos sobre grupos formados pelas redes sociais, que promovem campanhas para agredir fisicamente pessoas de certas culturas e até atear fogo em imigrantes e moradores de rua. Genocídio, segregação e discriminação social são as expressões que mais são promovidas pelos ativistas, com fundamento no tão grande e importante principio “liberdade de expressão”.
O discurso do ódio é totalmente contrário das expressões ditadas pela sociedade democrática, sobretudo, nas questões de ética, moral e fé cristã, pois não busca o diálogo, paz e a tolerância, e sim o silêncio dos considerados minorias. Ou seja: silenciar a vitima e não permitir a livre expressão, sendo uma imposição das pessoas que possuem certeza de sua superioridade.
Que sejamos pela cultura da paz, amor, tolerância, respeito mútuo e social. Use suas redes sociais para protestar, concordar ou discordar, mas faça isto com ética, cidadania, amor, respeito e tolerância, em especial em dias de tantos radicalismo e polarizações, especialmente com a aproximação das eleições gerais em nosso país. Seja sábio e prudente. Se coloque no lugar do outro, e quando discordar, use argumentos, ataque as ideias e nunca as pessoas.
Que suas redes sociais promovam um país melhor, contribuam com a sociedade e nunca releve o seu pior.

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