Um blogueiro britânico disse que temos a síndrome do vira-lata, e exacerbada. Explica-se que essa síndrome acomete os brasileiros, que pensam de si e de seu país muito menos do que deveriam. Os brasileiros falam mal do Brasil, de tudo que tem aqui, se sentem “menos”, e não valorizam sua cultura, sua natureza e o que tem, segundo ele.

Os brasileiros realmente pensam que a grama mais verde está no vizinho, ou melhor, na América do Norte ou na Europa. “Lá sim é que é bom”, pensamos e dizemos. Aparentemente temos essa dificuldade de valorizar o que temos e onde estamos. Sempre estamos procurando “a outra coisa”, que parece ser bem melhor que a nossa.

Na verdade “lá” é bom mesmo. Há muitos países encantadores na sua cultura e nas belezas naturais. Mas, ao mesmo tempo, poderíamos amar mais nossa terra e agradecer mais por ela. Estamos atravessando uma época muito difícil no nosso país. É tempo de olhar para o que há de bom aqui também, e orar. Agradecer a Deus pela tapioca, pela paçoquinha, pelo pé de moleque e pelo inhame. Também pelo quiabo e pelo brigadeiro. Louvar ao Senhor pela ausência de terremotos e furacões, e saborear um feijão com arroz com gosto.

Do mesmo modo podemos e precisamos assumir uma postura de alegria pelo que temos, pelo que estamos vivendo, e rejeitar o “e se eu tivesse isso ou aquilo”, aquele sentimento de que “está faltando” que macula e impede uma alegria simples pelo que temos no momento. Essa simples alegria nos ajudará a desfrutar muito mais dos momentos que vivemos, das pequenas coisas, e nos tornará mais leves e mais gratos.

Agora pense em Jesus. Ele é nossa completude, nossa paz. Traz tudo de bom para nossa história. Que nunca nos sintamos como se algo estivesse faltando, porque não está. Quando Jesus entra na nossa história, a plenitude chega também. Descobrimos, como Paulo, que podemos ser felizes, verdadeiramente, em qualquer circunstância. Se esse ainda não é o seu estado de espírito, Jesus pode mudar isso e distanciar de uma vez toda síndrome de vira-lata de nossa história.

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